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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

O computador tem provocado uma revolução na educação por causa de sua capacidade de "ensinar". As possibilidades de implantação de novas técnicas de ensino são praticamente ilimitadas e contamos, hoje, com o custo financeiro relativamente baixo para implantar e manter laboratórios de computadores, cada vez mais demandados tanto por pais quanto por alunos.
Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o aluno.
No paradigma instrucionista, o uso do computador na educação consistiria simplesmente na informatização dos meios tradicionais de instrução. "No entanto, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento". Aí está a grande "sacada" do uso do computador. Uma reviravolta que muda o foco de ensino do instrucionismo para o construcionismo, muitas vezes sem que haja uma declaração teórico-pedagógica explícita.
As Visões Céticas e Otimistas da Informática em Educação
Visão Cética
Se as escolas não tem carteiras, giz nem merenda e o professor ganha uma miséria, como falar em computador?
Ora, se as escolas chegaram a este ponto, não foi por causa de gastos com equipamentos, sejam eles de informática ou não. O fato é que se elas não se modernizarem, acentuarão o hiato existente entre a "idade" dos métodos de ensino e a "idade" de seus alunos. Ou seja, elas continuarão no século 18, enquanto os alunos vivem no século 21.
Os céticos também argumentam que haveria uma desumanização com o uso da máquina, com a eliminação do contato entre o aluno e o professor.
Mais uma vez, encontramos um argumento frágil contra o uso da informática. O aluno de fato somente irá prescindir do contato com o professor se este se restringir (como classicamente o faz) a transmitir informações e conhecimentos. Os céticos, por sinal, estão presos a este modelo instrucionista e temem, portanto, a perda do papel tradicional do professor.
Não se pretende, tampouco, que um aluno permaneça 10 ou 12 horas diante de um computador. Portanto, a desumanização informática tem a mesma probabilidade de ocorrer como em qualquer uso exagerado de aparatos tecnológicos, como televisão, música etc.
Visão Otimista
Como o otimismo é gerado por razões pouco fundamentadas, é provável que ele venha acompanhado de grandes frustrações:
  • modismo: outros países e escolas já dispõem dos equipamentos. Isso causa erros no sistema educacional. É preciso critério, senso crítico. As soluções não devem ser meramente copiadas;
  • o computador fará parte de nossa vida e a escola deve lidar com essa tecnologia. Muitas escolas introduzem o computador como disciplina curricular, dissociada de sua utilização em outras perspectivas e disciplinas. Usamos o telefone sem necessariamente sabermos princípios de telefonia.
  • o computador é um meio didático. De fato, ele apresenta facilidade para simular fenômenos e animação. No entanto, esse enfoque leva a uma sub-utilização como ferramenta de aprendizagem.
Por Que Se Ensina Matemática na Escola ?
  • Transmitir fatos matemáticos
  • Pré-requisito para o sucesso
  • Beleza intrínseca à estrutura matemática
  • Valores práticos
  • Treino da mente
Ao observarmos o que acontece com o ensino da matemática, notamos que o argumento nobre (desenvolvimento de raciocínio) não é o subproduto mais comumente encontrado. Portanto, não basta mais uma vez transmitir informações. É necessário ter propostas críticos para a introdução de novas tecnologias e disciplinas no ensino.
Construcionismo?
O termo "construcionismo" decorre da necessidade de se caracterizar a interação aluno-objeto, mediada por uma linguagem de programação, como o Logo.
O profissional que conhece o Logo atua como mediador dessa interação. A criança interage com o objeto que usa métodos para facilitar a aprendizagem e, principalmente a descoberta do aluno.
Conclusões
O que foi proposto pelo autor é a mudança do paradigma pedagógico do instrucionismo para o construcionismo. Existe resistência do sistema educacional, mas se a mudança não ocorrer, os resultados indesejáveis poderão ser o êxodo do aluno ou a produção de educandos obsoletos.
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
http://gold.br.inter.net/luisinfo/infoeduc.html

ATUALMENTE NOTA-SE A NECESSIDADE DA IMPLANTAÇÃO E ACESSIBILIDADE DO ALUNO AO COMPUTADOR E A INTERNET, ALGUNS MUNICÍPIOS JÁ CONTAM COM 100 % DE INCLUSÃO DIGITAL, MAS AINDA NÃO É SUFICIENTE, POIS O IDEAL SERIA QUE TODA A REDE DE ENSINO, DISPUSESSE PARA SEUS ALUNOS ESSA INCLUSÃO TÃO IMPORTANTE E NECESSÁRIA NOS DIAS ATUAIS.
ESTUDO MOSTRA QUE CRIANÇAS COM ACESSO A INTERNET, SE DESENVOLVE MELHOR NOS ESPORTES ESCOLARES.
    
     A utilização da internet se configura cada vez mais como um fato com tendências a uma popularização cada vez maior em uma sociedade globalizada. Na educação, vem como uma ferramenta inovadora possibilitando ao aluno uma melhor assimilação do conteúdo que é ministrado em sala de aula.Temos como objetivo no presente trabalho comparar  níveis de desempenho motor e cognitivo nas aulas de educação física em alunos de terceira série do ensino fundamental inserindo a internet como meio didático.Utilizamos um delineamento experimental com dois grupos, cujo grupo  controle se configurou com alunos em regime convencional presencial, com um total de 26 alunos. O grupo experimental de alunos em regime convencional presencial, e com a utilização dos meios tecnológicos vinculados à internet, tendo um total de 32 alunos.A partir da análise dos resultados podemos considerar que a internet proporciona um avanço significativo no rendimento acadêmico em relação aos alunos que não se dispuseram dos recursos tecnológicos da internet em suas aulas de educação física, tendo o grupo experimental com média de 6,72, enquanto o grupo de controle foi de 3,11; já sendo submetidos ao teste t, o grupo experimental e o de controle, na avaliação pós diferenciam-se significativamente.


1- INTRODUÇÃO
A internet está se tornando a mídia mais promissora desde a implantação da televisão. De acordo com Moran (1997) é a mídia mais aberta, descentralizada e, por isso mesmo, mais ameaçadora para os grupos políticos e econômicos hegemônicos. Aumenta o número de pessoas ou grupos que criam na Internet suas próprias revistas, emissoras de rádio ou de televisão sem pedir licença ao Estado ou estar vinculados a setores econômicos tradicionais. Cada um pode dizer nela o que quer, oferecer os serviços que considerar conveniente.
A internet também está atuando ativamente na educação. Universidades e escolas correm para se tornarem visíveis, para não ficar para trás. Uns colocam páginas padronizadas, previsíveis, em que mostram a sua filosofia, as atividades administrativas e pedagógicas. Outros criam páginas atraentes, com projetos inovadores e múltiplas conexões. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é facilitada pela possibilidade de integração de várias mídias, acessando-as tanto em tempo real como no horário favorável a cada indivíduo e é facilitada também pela facilidade de por em contato educadores e educandos.
Entendemos como problema deste estudo as seguintes questões: As aulas de educação física sob o estímulo que a internet proporciona, por exemplo, melhorariam a aprendizagem cognitiva e motora dos alunos? A utilização da internet como recurso pedagógico, pode proporcionar uma melhoria da aprendizagem cognitiva e motora?
A partir do problema exposto, podemos constatar que o objetivo deste trabalho é comparar o nível de desempenho motor e cognitivo nas habilidades típicas do Voleibol de alunos da terceira série do ensino fundamental envolvidos com a internet com alunos da mesma série não vinculados à internet.

2 REVISÃO DE LITERATURA
2.2 Como surgiu a Internet?
A Internet surgiu nos Estados Unidos, na década de 60, na época da Guerra Fria, a partir de uma rede de informações militares que interliga centros de comando e de pesquisa bélica. Para atender à necessidade militar de proteger os sistemas de defesa do país no caso de um ataque nuclear, a rede não tem um "centro" que poderia servir de alvo principal ao inimigo. Nos anos 70 começa a ser utilizada pela comunidade acadêmica mundial, e, em 1975, são feitas as primeiras ligações internacionais.Nesse período, os computadores conectados não passavam de 200. Em 1999, segundo a Direct Marketing Association (DMA) e a Price Waterhouse, empresas norte-americanas de consultoria em marketing, o número de usuários chega a 190 milhões em todo o mundo.
2.3 O que mudou com a chegada da Internet?
A Internet tem revolucionado a comunicação mundial ao permitir, por exemplo, a conversa entre usuários a milhares de quilômetros pelo preço de uma ligação local. O grande número de pessoas que a utilizam também é responsável pelo maior problema da rede: o congestionamento e a lentidão no acesso aos serviços. Com a Internet surge a expressão ciberespaço, que significa o espaço virtual e sem fronteiras, no qual circulam os milhares de informações veiculadas na rede. Evolução - Entre a década de 80 e o início dos anos 90, a rede é aperfeiçoada: começam a aparecer os serviços que dão à Internet sua feição atual. O principal deles é a World Wide Web (WWW), lançado em 1991, que viabiliza a transmissão de imagens, som e vídeo pela rede. Até então circulavam praticamente só textos pela Internet. Com a WWW, a Internet se populariza entre os usuários comuns de computador. Nessa época surgem os provedores de acesso, empresas comerciais que vendem aos clientes o meio de "navegar" na Internet.
2.4 A Internet na Educação
Estamos, em conseqüência, diante de um panorama poderoso para integrar todas estas mídias no ensino a distância. A Internet, ao tornar-se mais e mais hipermídia, começa a ser um meio privilegiado de comunicação de professores e alunos, já que permite juntar a escrita, a fala e proximamente a imagem a um custo barato, com rapidez, flexibilidade e interação até há pouco tempo impossíveis.Ensinar utilizando a Internet pressupõe uma atitude do professor diferente da convencional. Segundo Moran (1997) o professor não é o "informador", o que centraliza a informação. A informação está em inúmeros bancos de dados, em revistas, livros, textos, endereços de todo o mundo. o professor é o coordenador do processo, o responsável na sala de aula. Sua primeira tarefa é sensibilizar os alunos, motivá-los para a importância da matéria, mostrando entusiasmo, ligação da matéria com os interesses dos alunos, com a totalidade da habilitação escolhida.
Mas ensinar utilizando a Internet exige uma forte dose de atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, de endereços dentro de outros endereços, de imagens e textos que se sucedem ininterruptamente. Tendem a acumular muitos textos, lugares, idéias, que ficam gravados, impressos, anotados.
A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia o que facilita o processo de ensino-aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua.
2.5 O uso da internet na pesquisa escolar
A Internet está trazendo inúmeras possibilidades de pesquisa para professores e alunos, dentro e fora da sala de aula. O professor poderá coordenar pesquisas com objetivos bem específicos, monitorando de perto cada etapa da busca, pedindo que anotem os dados mais importantes, e que reconstruam ao final os resultados. É importante sensibilizar o aluno antes para o que se quer conseguir neste momento, neste tópico. Se o aluno tem claro ou encontra valor no que vai pesquisar, o fará com mais rapidez e eficiência. O professor precisa estar atento, porque a tendência na Internet é para a dispersão fácil. O intercâmbio constante de resultados, a supervisão do professor podem ajudar a obter melhores resultados.
Pode-se também, ao final do período da aula-pesquisa, pedir aos alunos que relatem a síntese do que encontraram de mais significativo. Os alunos terão gravadas as principais páginas, junto com um roteiro de anotações, para esclarecer a navegação feita e encontrar melhores relações, ao final.
Não podemos deslumbrar-nos com a pesquisa na Internet e deixar de lado outras tecnologias. A chave do sucesso está em integrar a Internet com as outras tecnologias - vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas já conhecidas, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.
2.6 Integrar a Internet na educação
Segundo Moran (1997) ensinar na e com a Internet atinge resultados significativos quando está integrada em um contexto estrutural de mudança do ensino-aprendizagem, onde professores e alunos vivenciam processos de comunicação abertos, de participação interpessoal e grupal efetivos. Caso contrário, a Internet será uma tecnologia a mais, que reforçará as formas tradicionais de ensino. A Internet não modifica, sozinha, o processo de ensinar e aprender, mas depende essa mudança da atitude básica pessoal diante da vida, do mundo, de si mesmo e do outro e das atitudes fundamentais das instituições escolares.
A palavra chave é integrar: Integrar a Internet com as outras tecnologias na educação - vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas convencionais, integrar o humano e o tecnológico, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta.
Compreendo perfeitamente que a Internet é uma ferramenta fantástica para abrir caminhos novos, para abrir a escola para o mundo, para trazer inúmeras formas de contato com o mundo. Mas essas possibilidades só acontecem se, na prática, as pessoas estão atentas, preparadas, motivadas para querer saber, aprofundar, avançar na pesquisa, na compreensão do mundo. Quem está acomodado em uma atitude superficial diante das coisas, pesquisará de forma superficial.

3 - METODOLOGIA
3.1. Caracterização da amostra
A amostra deste estudo foi constituída por alunos da terceira série do ensino fundamental, na disciplina de educação física, estudantes do Colégio São José, Ensino Fundamental, Médio e Normal da cidade de Apucarana, do ano letivo de 2003.
A Turma A (grupo experimental), constituída de 32 alunos; dos quais 17 do gênero masculino e 15 do gênero feminino, e a Turma B (grupo de controle), constituída de 26 alunos; sendo que 20 do gênero masculino e 6 do gênero feminino.
3.2 As condições de estudo
O presente estudo caracteriza-se no modelo de investigação comparativa ao confrontarmos dois ambientes de aprendizagem e utilizando duas turmas, sendo que a Turma A com apoio de recursos tecnológicos, vinculando a internet às aulas de educação física, e por sua vez a Turma B sem apoio de recursos tecnológicos vinculados a internet,
No ambiente A foi utilizado componentes tecnológicos vinculados à internet que servem de reforço no ensino-aprendizagem do Voleibol, enquanto no ambiente B não haverá a utilização destes recursos tecnológicos vinculados à internet que servem de reforço no ensino-aprendizagem.
As variáveis de produto numa dimensão acadêmica contêm o desempenho motor – gestos técnicos – desempenho cognitivo – e os conhecimentos sobre o desporto.
3.4 Caracterização do estudo
Foram selecionados dois grupos de alunos de terceira série do ensino fundamental matriculados no Colégio São José – Ensino Fundamental, Médio e Normal da cidade de Apucarana, e desenvolveram na disciplina de Educação Física a modalidade de Voleibol no ano letivo de 2003.
A Turma A – Grupo de alunos em regime convencional presencial, com a utilização dos meios tecnológicos vinculados à internet. Este grupo será o grupo experimental da presente investigação, tendo um total de 32 alunos.
A Turma B – Grupo de alunos em regime convencional presencial, será o grupo de controle da presente investigação, com um total de 26 alunos.
O Colégio São José de Apucarana possui um laboratório de informática contendo um total de 13 computadores conectados à internet, onde serão utilizados os componentes tecnológicos servindo de reforço ao ensino-aprendizagem aos alunos da Turma A (grupo experimental).

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
4.1. Material e métodos
A presente pesquisa sobre a influência da Internet no aprendizado dos fundamentos da Educação Física, foi realizada no Colégio São José, situada na Rua São Paulo 951, na cidade de Apucarana-PR, tendo como população-alvo os alunos das terceiras séries do ensino fundamental.
A amostra foi composta de 58 alunos, sendo 32 da Turma A e 26 da Turma B. Dos 32 alunos da Turma A, 45% são do gênero feminino e 55% do gênero masculino; da Turma B, tem-se que 35% são do gênero feminino e 65% do gênero masculino. A variável resposta analisada foi a nota atribuída pela professora da disciplina aos alunos de ambas as turmas em dois momentos: antes de serem submetidos à informação da Internet e após serem submetidos à informação da Internet. A Turma B foi o controle e a Turma A submetida a informações via Internet. Essas notas foram atribuídas em duas avaliações, sendo uma prática e outra teórica. Os alunos fizeram duas avaliações: uma teórica, em que a variável resposta foi uma nota (variável quantitativa) e uma avaliação prática, sendo que a variável resposta foi conceito (variável qualitativa).
4.2. Análise estatística
Inicialmente fez-se uma análise descritiva das notas obtidas pelos alunos nos dois momentos: antes (pré) e após (pós), serem submetidos à informações sobre os fundamentos da Educação Física, via Internet. Os histogramas da Figura 1 mostram as notas da avaliação teórica. Como se pode perceber houve uma alteração nas notas da Turma A, havendo uma concentração maior de alunos com notas entre 6 e 8.O mesmo fato não ocorre para a Turma B.
 Turma A Turma B
Figura 1 – Notas atribuídas aos alunos das Turmas A e B em dois momentos: antes e após à exposição à informação da Internet.
         As notas médias obtidas pelos alunos, bem como seus desvios padrões, são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Medidas descritivas obtidas pelos alunos das Turmas A e B, nos momentos antes e após a exposição a informações obtidas na Internet.
Avaliação Turmas Número de alunos Médias Desvio padrão
Pré A 32 3,375 1,91344
B 26 2,731 1,84516
Pós A 32 6,719 2,77314
B 26 3,115 1,98649
         O teste t, para amostras independentes e variâncias homogêneas, foi aplicado para ambas as avaliações, comparando-se as notas médias obtidas para as Turmas A e B. Não houve diferença significativa entre as notas médias obtidas para a avaliação Pré, entre as Turmas A e B ( p = 0,2004). Para a avaliação Pós, as notas médias entre as Turmas A e B, diferiram significativamente (p < 0,0001). Há evidências de que, o fato dos alunos da Turma A terem sido submetidos à informação via Internet sobre os fundamentos da Educação Física, melhoraram seu conhecimento teórico sobre o assunto.
Também foi aplicado um teste t, para amostras pareadas, com o objetivo de se comparar diferenças entre as avaliações Pré e Pós dentro das turmas. Tanto para a Turma A (p < 0,0001) quanto para a Turma B (p = 0,0094), houve diferença significativa entre as avaliações Pré e Pós.
            Para a prova prática realizada, foram atribuídos conceitos aos alunos. Na Figura 2 tem-se os conceitos distribuídos por turma. Observe que a Figura 2 retrata apenas a situação Pós exposição à Internet, dado que todos os conceitos atribuídos aos alunos das Turmas A e B na situação Pré exposição foram C. Note-se ainda que na Turma A, na situação pós, não houve conceitos C.
Figura 2 – Conceitos atribuídos aos alunos das Turmas A e B.
Considerando-se que a variável resposta é qualitativa (conceitos), aplicou-se um teste qui-quadrado de homogeneidade para as turmas. As freqüências observadas, bem como as esperadas encontram-se na Tabela 2. Como as pressuposições para a aplicação do teste qui-quadrado não são atendidas, aplicou-se o teste exato de Fisher.
Tabela 2 – Freqüências observadas (esperadas) dos conceitos atribuídos, por turma.
Turmas Conceitos Total
A B C
A 25 (17,655) 7 (4,9655)   0 (9,3793) 32
B   7 (14,345) 2 (4,0345) 17 (7,6207) 26
Total 32 9 17 58
Conclui-se que as Turmas A e B diferem entre si, sendo que a Turma A obteve os melhores conceitos, mostrando que a exposição à Internet melhorou o rendimento dos alunos quanto ao Fundamentos da Educação Física, na avaliação prática.

5 – CONCLUSÃO
De acordo com os objetivos propostos na presente investigação conclui-se que em relação ao objetivo de comparar o nível de desempenho motor e cognitivo nas atividades típicas de Voleibol de alunos da terceira série do ensino fundamental envolvidos com a internet com alunos da mesma série não vinculados à internet, os resultados obtidos indicaram que o grupo que teve acesso a internet obteve um desempenho acadêmico superior, em termos de prática, aos alunos que não tiveram acesso a internet.
Os resultados também indicaram que o grupo que teve acesso à internet, apresentou uma capacidade cognitiva superior de acordo com os resultados da avaliação teórica proposta pelo professor, sendo que a média dos alunos do grupo experimental foi de 6,72, enquanto que o grupo de controle foi de 3,11. justificando assim um desempenho superior.

Referência bibliográfica:

http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/110-TC-D1.htm

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Em breve vou postar...

Por enquanto, só criei esse blog, mas em breve estarei postando uma reportagem sobre o tema proposto no blog. 
Aguardem...